Maranhão registra queda de 47,1% na geração de empregos formais em julho
O estado do Maranhão enfrentou um declínio significativo na criação de empregos formais durante o mês de julho, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Conforme os números revelados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), houve uma queda de 47,1% na geração de empregos formais, registrando 2.586 empregos gerados em comparação com os 4.889 empregos de junho.
Os dados detalhados indicam que, durante o mês de julho, houve um total de 20.932 admissões no estado, enquanto 18.346 rescisões foram registradas no mesmo período. Em contraste, no mês anterior, junho, haviam ocorrido 23.574 contratações e 18.685 desligamentos. Esse cenário aponta para uma redução na abertura de novas vagas e um aumento nas dispensas.
Os municípios que mais se destacaram no estado quanto ao saldo de empregos foram São Luís, com um saldo positivo de 687 empregos, seguido por Santo Antônio dos Lopes, com 295, e Aldeias Altas, com 217.
Com a performance observada em julho, o Maranhão atualmente mantém um estoque de 595.714 pessoas empregadas formalmente. No acumulado do ano, o saldo é de 16.862 registros com carteira assinada, representando 58,1% dos 29.016 empregos gerados nos últimos 12 meses.
No período de um ano, foram contratadas um total de 251.292 pessoas, enquanto 222.276 desligamentos foram registrados.
Analisando os dados do Novo Caged, o Maranhão apresentou um desempenho positivo em todos os cinco grandes grupos econômicos avaliados. O setor de serviços liderou o saldo de empregos formais, gerando 804 novos postos de trabalho. Em seguida, destacaram-se a Construção Civil, com 608 empregos, o Comércio, com 500 empregos, a Indústria, com 456 empregos, e a Agropecuária, com 218 empregos.
A nível nacional, os dados do Novo Caged para julho indicam um saldo positivo de 142,7 mil postos de trabalho formais no país. Os setores de Serviços e Comércio foram os principais impulsionadores desse saldo, com 56,3 mil e 26.744 postos de trabalho gerados, respectivamente. No acumulado do ano, o Brasil registra um saldo positivo de 1,16 milhão de postos de trabalho, com crescimento em todos os cinco grupos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação.